Descaminho
as palavras da fuga do meu ser,
Embrenhada
e secreta pelas palavras me sinto morrer.
Se
morrer é o meu lema no desatino deste dia,
Descaminho
as palavras sem alcançar o que eu queria.
Já
não penso em mais nada, apenas penso na luz que incoa o presente.
Entendo
o que não alcanço, porque uso o coração mais que a mente.
Uso
uma estrada sem limite, berma ou fim
Onde
existe amor e dor, onde me escondo no mais recôndito do meu ser,
Descaminhando
as palavras onde por elas me sinto morrer.
Se
eu morrer não te importes, não chores porque eu deixei alegria,
Numa
distancia daqui até ai, na terra e no meio duma planície garrida.
A
minha despedida nunca pensei ser antecipada,
E
levo da vida, o que a vida me deu, levo nada.
Lá
do alto dos céus eu vou te ver, te proteger na estrada sem limite e sem fim,
Fui
a história de palavras, e pelas palavras morri.
23h02
Elsa.M
1 comentário:
Matéria cósmica
Glória à matéria cósmica, a energia
Potencial que dá vida aos elementos,
Base de portentosos movimentos
Onde a Forma se acaba e principia.
Sistematização dos argumentos
Que elucidam a Teleologia:
Dentro da força cósmica se cria
A fonte-máster dos conhecimentos.
É do mundo o Od ignoto, o éter divino,
Onde Deus grava a história do destino
Dos seus feitos de Amor no Amor imersos.
Livro onde o Criador Inimitável
Grava, com o pensamento alma e insondável,
Seus poemas de seres e universos.
Carlos Gomes
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