Chegava por de trás das tuas costas, agarrava-te pela
cintura.
Beijava-te o pescoço, e levava a minha língua ao teu ouvido.
Soltavas um arrepio. Eu Sem querer parar…
Continuava até chegar a tua boca,
Sentia-me livre e desejosa de ti. Sentia-me louca.
Pairava sobre nós o desejo no ar… Eu mordia os teus lábios,
Com carinho e sedução, misturando-se
a louca tentação.
Ao lado o quarto pronto para nos receber…
E na cama podíamos dançar.
Cobrias-me o corpo com os teus beijos,
Enquanto ias tatuando os segredos dos nossos desejos,
Os lençóis amarrotados com dois corpos suados…
Nesse amarrotar os lençóis
dançavam
Eu mordia o meu lábio inferior e os olhos se fechavam.
Não havia razão para fingir, o prazer deixava-nos loucos.
O amor era verdadeiro ao qual tu e eu não queríamos desistir.
Para nós não havia o limite, não havia espaço para mais
nada,
Apenas uma dança fogosa e
quente…
Cada passo dado era
cada vez mais envolvente.
Conquistamos com dedicação e plenitude e fervor.
A dança do amor.
Num calor, num desejo,
e no infinito de um beijo.
Diz-me!
Diz-me agora que
desejo ou dança te inspira,
Para te mover o corpo… Agora!
Agora o teu corpo, não se move, apenas se comove
Com a lembrança de lençóis amarrotados.
Envolvendo dois corpos suados.
Agora nada mais é meu, nem teu.
Nem mesmo a língua no teu ouvido
Nem tão pouco os meus dedos sábios que um dia…
Inventaram o caminho,
e sem pudor soltavas um gemido.
O que foi verdade no passado, não será a mesma verdade do
presente.
Afinal eramos nós ali encontrados, a querer ser amados…
Com delicadeza sintonia e fervor.
Em Cada passo dado, no quarto ao lado conquistamos
A dança do amor.
20-07-2014
00h09
Autoria…Elsa Nunes.