domingo, 10 de março de 2013

Direito de pai


Reclamo o meu direito de pai

Na saudade aflita,

Sonho com o tempo passado, e uma esperança quase perdida.

No olho reclama uma lágrima, das lembranças que o momento deixou…

E na dor infinita, que o tempo ainda não levou.

Percorro caminhos a tua procura, e de ti nada sei.

Em cada palavra o meu suplico, em cada frase o meu grito,

No teu nome que um dia gritei.

Só vazio se encontra dentro de mim,

 

Combatendo a desgraça do destino,

Reclamo o direito de pai

Nas saudades do meu ser divino.

És imagem secreta, no meu coração, guardada só para mim,

Percorro caminhos a tua procura e não sei nada de ti,

Cada luta é o meu ser, que se encontra a chorar,

No meu direito de pai

E a esperança de um dia te reencontrar,

Não sei nada de ti, e de ti nada sei

Cada frase tem o meu suplico, cada palavras o meu grito,

No teu nome que um dia gritei.

 18-03-2011

17h03

Elsa.M