terça-feira, 6 de novembro de 2012

Marcas de um olhar
Nas arestas do teu rosto, espreitei o inevitável.
Um olhar; em que com um,  olhar se cruzou,
E a alma se apaixonou.
 
Não sei quem és, de onde vens, nem o que queres
Não sei nada, mas mesmo assim,
As marcas de um olhar, te procuram enfim.
Pequenos sinais, eternos de mais,
Procurando para te encontrar.
Transmitindo a força, nas marcas de um olhar.
 
A força inconstante de um ser, na força da solidão.
A forma dos olhos, com olhares que se cruzam
E que se vão perdendo, na multidão.
 
Marcas de um olhar, são como raios de luz,
Que explodem se a alma acordar.
Fui andando, te procurando,
E de tanto amor por ti, me acusam,
Me acusam os olhos, do inevitável olhar,
Em que o meu olhar, para te procurar abusa.
 
Sem saber nada de ti, pergunto há vida; porque te levou,
Sem saber quem és, e no meio da multidão,
Por ti a alma se apaixonou.
04-11-2012
16h15m
Autoria..Elsa.M