Marcas de um olhar
Nas arestas do teu
rosto, espreitei o inevitável.
Um olhar; em que com
um, olhar se cruzou,
E a alma se
apaixonou.
Não sei quem és, de
onde vens, nem o que queres
Não sei nada, mas
mesmo assim,
As marcas de um olhar,
te procuram enfim.
Pequenos sinais,
eternos de mais,
Procurando para te
encontrar.
Transmitindo a força,
nas marcas de um olhar.
A força inconstante
de um ser, na força da solidão.
A forma dos olhos,
com olhares que se cruzam
E que se vão perdendo,
na multidão.
Marcas de um olhar,
são como raios de luz,
Que explodem se a
alma acordar.
Fui andando, te
procurando,
E de tanto amor por
ti, me acusam,
Me acusam os olhos,
do inevitável olhar,
Em que o meu olhar,
para te procurar abusa.
Sem saber nada de ti,
pergunto há vida; porque te levou,
Sem saber quem és, e
no meio da multidão,
Por ti a alma se
apaixonou.
04-11-2012
16h15m
Autoria..Elsa.M
1 comentário:
Olá Elsinha:) Está lindíssimo o teu blog:)
me senti envolvida neste poema de repente.
Continua! tudo de bom beijinhos
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