quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Única Mulher

“Única mulher”
Não sou a única mulher,
Que deseja o teu corpo.
Sim!
Não sou a única que por momentos
Despenteia os sentimentos.
E que tem um amar, apressado desatinado.
Onde os seios, se desnudam na presença do teu olhar.
 
Como posso ser eu;
A Única Mulher…
Se Deus nos deu a vaidade,
E a bênção de podermos amar.
Com grande e pura intensidade.
 
Mas sim! 
Neste momento queria ser;
A Única Mulher…
Que solta o grito arrepiante do amor...
Apressado desatinado...
Numa vertigem louca...
Que na hora do prazer...
Beija a tua boca.
 
Boca quente.
Sobre o sangue que ferve de lucida estranha,
Cumplicidade.
Cumplicidade de dois corpos em movimentos alados
 No amor apressado desatinado.
 
Única mulher!
Que sobe e desce pelo teu corpo,
Onde ativa todos os teus desejos.
O teu grito de prazer é mágico,
No amor apressado desatinado.
Onde o teu sémen percorre
As entranhas do meu corpo.
 
Nunca será uma aventura,
Mas sim um desejo ardente em nós,
Que numa vertigem louca,
Que na hora do prazer,
E Num espaço pequeno,
Sentindo nossos corpos.
Reservados, e amados por nós.
Não sou a; Única Mulher.
Que se faz ouvir num grito,
Que solta da sua voz.
 
24-02-2015
19H11
Autoria. Elsa Nunes.