segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Um amor proibido

Um amor proibido

As vezes tento não pensar,
Não pensar, no que sinto por ti.
Mas é difícil não pensar.
Começo a escrever os sentimentos, na folha do papel
Sem contar, com aqueles que quero viver,
E com aqueles que não consigo conter.
Quero me convencer e tentar esquecer,
Mas sei que não é bem assim.
Sou eu! Sou eu!
Como me deleito, neste puro sentimento,
Que embora proibido te faz assim tão meu,
E Castigo o meu peito,
Para abdicar deste amor.
Faço juras a mim mesma para não te amar.
Quero ser forte, e não pensar,
Quero desistir, mas não consigo lutar.
Tu! és o meu sonho sonhado,
Mas tão longe da realidade, que eu mesma possa inventar.
Nesta maré de amor
Eu peço ao vento que te leve saudades,
E ao sol eu lhe digo,
Que é lúcida esta verdade, neste amor proibido.
Neste silencio, onde eu moro,
Rasgo-me, grito e choro,
O de querer-te tanto, mas tanto,
Que nunca saberei dizer o quanto.
Meus olhos procuram os teus por toda a parte
E meu coração que tu não tens,
Junto da minha alma, sente meu corpo a procurar-te.
Procuro-te nas horas de silêncio
Procuro-te nos meus sonhos humildemente,
Procuro-te sem te encontrar,
Num espaço vazio, que tento ocupar.
Cada palavra tem o meu grito,
Cada sonho o meu suplico,
Sou eu! Sou eu!
Que te sinto neste amor proibido
Mas que te faz assim tão meu.

12-09-2010
13h25m
Autoria…Elsa. M

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