segunda-feira, 14 de março de 2011

Madrugada fria

Na madrugada acordo e desperta do meu sono,

Sou confidente do meu silencio, dou crer a dor,

E tudo se forma e transforma, em confidências do meu caso de amor.



Sinto a madrugada que desliza sobre a manhã acordada.

O vento lá fora, a chuva que teima em cair,

E faço da madrugada a minha estrada um caminho mais fácil de seguir.



Que estranha impotência está no sentido da vida,

O vento, a chuva e uma madrugada fria.



Nesta madrugada,

Comandarei o meu coração, amando, mas também sofrendo,

A minha dor não fala, não se manifesta, apenas percorre,

E anda, sozinha e perdida, numa estrada já cansada, cismando, e procurando o novo sentido a vida.



Aconchego o meu cobertor, tenho frio, e com o meu olhar,

trespasso o meu cortinado e vejo que o sol já vai alto.

A madrugada passou, o dia clareou, e a minha dor, não passou.



Sou dona da tal estrada cansada, onde percorre sozinha e perdida a minha, dor.

Sozinha não, perdida! Também não, a minha dor não está sozinha,

Nem perdida, esta comigo, se alimenta de mim, e num soluçar aflito e murmurando,

Comandarei o meu coração, sofrendo, e amando.



Não sei quantas, madrugadas irei percorrer,

fazendo das estradas, já cansadas, o caminho mais fácil de percorrer.

Vou dando crer a dor, de noite ou de dia

Onde tudo se forma, e transforma, em confidencias do meu caso de amor.

Na madrugada fria



14-03-2011

16h39m

Autoria…Elsa.M

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