Na madrugada acordo e desperta do meu sono,
Sou confidente do meu silencio, dou crer a dor,
E tudo se forma e transforma, em confidências do meu caso de amor.
Sinto a madrugada que desliza sobre a manhã acordada.
O vento lá fora, a chuva que teima em cair,
E faço da madrugada a minha estrada um caminho mais fácil de seguir.
Que estranha impotência está no sentido da vida,
O vento, a chuva e uma madrugada fria.
Nesta madrugada,
Comandarei o meu coração, amando, mas também sofrendo,
A minha dor não fala, não se manifesta, apenas percorre,
E anda, sozinha e perdida, numa estrada já cansada, cismando, e procurando o novo sentido a vida.
Aconchego o meu cobertor, tenho frio, e com o meu olhar,
trespasso o meu cortinado e vejo que o sol já vai alto.
A madrugada passou, o dia clareou, e a minha dor, não passou.
Sou dona da tal estrada cansada, onde percorre sozinha e perdida a minha, dor.
Sozinha não, perdida! Também não, a minha dor não está sozinha,
Nem perdida, esta comigo, se alimenta de mim, e num soluçar aflito e murmurando,
Comandarei o meu coração, sofrendo, e amando.
Não sei quantas, madrugadas irei percorrer,
fazendo das estradas, já cansadas, o caminho mais fácil de percorrer.
Vou dando crer a dor, de noite ou de dia
Onde tudo se forma, e transforma, em confidencias do meu caso de amor.
Na madrugada fria
14-03-2011
16h39m
Autoria…Elsa.M
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