segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia da poesia

Neste dia da poesia, que poderia eu escrever;
Os meus suspiros, ou a minha tristeza talhada em papel.
Encontro-me em páginas secretas, na prosa, na poesia, ou em versos de amor.
Sou perfeito silencio, onde me invento, onde me gasto, onde moro, com palavras sem cor.
Palavras belas se levantam, no tear da nostalgia,
Que mais poderia eu escrever, neste dia da poesia.

Chego pronta ao mundo, onde desafio, a minha autoridade.
Sou talvez o mundo de alguém, que me acolhe, que me sustenta, sou o mundo das palavras, rasgadas ou fixadas, com sentido da saudade.

Sou todo o sentido da vida, das almas, Sou a porta de abrigo, e de palavras escritas, mas nunca, nunca, palavras escritas por castigo.

Não me canso de poetar, de me inventar, ou de me rasurar, e na minha tão rápida existência, eu sou páginas da minha vida, uma obra ainda por completar.
Neste dia da poesia, que poderia eu escrever,
Palavras somente, palavras que dedico a toda agente.

Respiro palavras de amor, num livro que escrevi para ti, mas abre as folhas de vagar,
Porque é lá me vais encontrar a poetar.
E no tear da nostalgia, as palavras se levantam, neste dia da poesia.

21-03-2011
16h15-
Autoria…Elsa.M

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